domingo, 12 de dezembro de 2010

O filme

Inicio: diversas imagens de entrevistas (microfone e pessoas na rua).

Cada uma falando sobre preconceito: uma não gosta de negros, outra de homossexuais, religiaõ,  baianos, zona norte / zona sul. Todos sorrindo.

Vai passando para outra cena. Progressivamente se apreende ser uma entrevista em ingles onde uma britânica conversa com um negro (vestido de maneira simples).

 Esta entrevista permeará todo o filme como um anúncio esquematico do que está por vir.


... e sempre fomos perseguidos

Cena passa na África. 

A idéia é falar da civilização africana como início da humanidade.
E que desde o início existia a perseguição do homem pelo homem.
Nosso personagem (o mesmo ator da entrevista) aparece fugindo.
Estamos no auge dos reinados africanos e das guerras. Devem aparecer guerreiros fortes.
Ele é preso.

Chegam os portugueses. Mostra-se a conveniência entre os reinados e os novos guerreiros europeus (mais franzinos mas mais poderosos pelo uso das armas).

Cena passa na época da Bossa Nova

Idéias de eugenia.
Nina Rodrigues.
Favelas.


Cena do fim do século XX

Cena em uma boate.
Cena da dança. Rejeição.

No outro dia, percebe-se que o rejeitado é o novo executivo (na reunião).



Cena do meio do seculo XXI



Ambiente (reportagens): Brasil se tornou a potencia do seculo devido a falta de alimentos e agua no mundo.


Discurso


Começa o discurso falando sobre seres humanos.
Todo país tem a sua mensagem. Qual a mensagem do Brasil.
Todos somos iguais

Ele havia se tornado presidente do país. A esposa dele é uma mulher de origem indígena.

O final do filem (nos créditos) é a continuidade da entrevista onde fica claro que ele já é ex-presidente.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Palavras do autor

Fantástico prefácio.
Muito honram-me os nobres...

Bem chega. Aqui não utilizarei a nobreza (ou a esperteza) das palavras esdrúxulas colhidas dos dicionários ou mesmo por superioridade intelectual.
Em primeiro lugar, me falta a vontade de trabalhar na primeira opção e, para a segunda, falta estar entre os top ten da humanidade.

Ora, então por que continuar?

O que me falta de originalidade me sobra de presunção.
Eu sou o tal - e qual.
Assim, tens muito a ganhar.

Os elogios no prefácio não foram excessivos. O autor é bom (eu mesmo) e a história (o enredo) fantástico.

Mas então... cadê o sucesso? o clamor das multidões? o atabaque do Brown?
Será que vão me achar no Google?

Bem, não me importo de ser tido como cerebral, da minha obra ser para poucos, densa, forte demais...Ah, Clarice!

Mas não é verdade. A minha falta de popularidade pode vir do tema, por que outros, antes já vieram e pouco se comentou, ou quando se comenta pouco repercute.

Sempre tive esta curiosidade que mata. Curiosidade em entender, compreender, dilacerar, cortar esta minha dúvida.
Mas nunca respondida e correspondida.

Diante de milhares de livros (mídia antiga) e web pages (mídia nova) e you tubes (novantiga) o padrão é o mesmo.
A minha curiosidade não é desfeita. Aumenta, enteia-se, me amedronta, me abraça e mata.
Perco o fôlego.

A raiva não resolve, mas põe para fora os redemoinhos de dúvida, paga dívidas e apaga, por um tempo, o mundo que não mudou. Ou que mudou, mas tão lentamente, quando muda para a lesma da propaganda.
Tudo é relativo. Dirão os filósofos de plantão.
Os estudiosos do nada.
Os especialistas do óbvio.
Os (bem, já entenderam..)

Esta minha curiosidade se defronta com a incredulidade de entidades mais inteligentes que eu ao me perguntarem porque sou tão curioso com o óbvio, o nada e o relativo.
Pela irrelevância do tema já me senti sozinho nesta jornada.
Já foi hobby.

Agora é vida.

Descobri que não sou de outra dimensão.
Louco.
Vesgo.
E louco.

Existem mais pessoas prontas para a curiosidade engraçada e não leve do tema.
Pessoas que são cuidadosamente apagadas com máquinas hiper futuristas de borrachas-de-mente. E voltam, sem saber o que foram, sem serem mais curiosas.
Só pode ser.



Ou estou sozinho.



Ou tudo que vou escrever será irrelevante por tudo o que não vejo na TV.
Será minha imaginação.
Não, não é.
Se acredito no Visconde de Sabugosa ele existe.

Se acredito em Deus alguém ganha com isso (mas isso é outra história e tá muito cedo para eu polemizar com tanta gente assim. Ou eu ganho a 1.a página ou a inquisição da Net).

Acredite amigo e amiga (e quem mais chegar).
Esta saga não é toda a História. Mas é a minha história. E como todo bom conto da carochinha, ou conto de fadas, quem conta não sabe onde vai dar.
Este não é o objectivo.

A meta é sonhar.

sábado, 20 de setembro de 2008

Prefácio da Edição Brasileira

Tivemos o privilégio da leitura dos manuscritos do texto que você tem em mãos.

O autor, ainda um ilustre desconhecido, estava inseguro quanto a qualidade do trabalho.
Podemos dizer que a peça,sim, tem qualidade. Tem o frescor do primeiro livro, ainda com altos e baixos. Desempenho esperado na situação de estreante.

Então o que nos faz sair da nossa obscuridade e silêncio?

Ora outros autores e momentos seriam indicados para a nossa opinião. Em diversos momentos a nossa intervenção mudaria os fatos, desbancaria reis, etc,

Por quê?

Ora não é sempre na História do nosso país (bem, de qualquer país) que somos representados.

E por que esta sanha por aparecer? Quem somos nós afinal para pleitear tal honraria?

Podemos dizer: ao nos avistar de longe você nos contará como um dos seus. Mas o que encafifa é sermos tão invisíveis.

Ralph, com a sua elegância nos deu um instrumento para medir esse nosso grau de invisibilidade: a quantidade de esbarrões na rua. Ele nos ensinou a empurrar de volta os mais desavisados (mesmo sendo desavisados, os pobres).

Neste texto, você vai nos encontrar. Não todos nós. Apenas uma parte. Somos muitos, com histórias para contar.

Quando terminar, não esqueça: ande com um identificador de pessoas invisíveis e um furador de bolhas.
O primeiro será necessário para os que querem evitar os esbarrões, melhorando a convivência conosco.
O segundo, instrumento necessário para os mais corajosos (ingênuos e incosequentes?) .
(O primeiro instrumento individual, não tão incomum, o segundo, liberar forças coletivas e mais dolorosas.)
Que mais do que con-vi-e-ver querem com-e-ser um de nós.

"Nunca na História deste país" homens e mulheres invisíveis lideraram.

Boa leitura

O povo brasileiro